sexta-feira, 2 de outubro de 2009

A Menina que Roubava Livros - Markus Zusak

Um livro que eu acabei de ler foi "A menina que Roubava Livro", de Markus Zusak.



O que dizer dele?
Eu comecei a ler o livro por causa da frase escrita na contra capa:

"Quando a morte conta uma história, você deve parar para ler."

Esse livro é surpreendentemente original. A história é narrada o tempo todo pela sra. "Morte", através de um ponto de vista que acaba por te fazer rever alguns conceitos.

A Morte conta a história de uma menina, Liesel Meminger, que vive na época da Segunda Guerra Mundial, num subúrbio da sangrenta Alemanha, e que graças ao afeto que recebe do pai adotivo, encontra nos livros o seu refúgio e também sua salvação.

Sinopse:

"Entre 1939 e 1943, Liesel Meminger encontrou a Morte três vezes. E saiu suficientemente viva das três ocasiões para que a própria, de tão impressionada, decidisse nos contar sua história, em "A Menina que Roubava Livros", livro há mais de um ano na lista dos mais vendidos do "The New York Times".

Desde o início da vida de Liesel na rua Himmel, numa área pobre de Molching, cidade desenxabida próxima a Munique, ela precisou achar formas de se convencer do sentido da sua existência. Horas depois de ver seu irmão morrer no colo da mãe, a menina foi largada para sempre aos cuidados de Hans e Rosa Hubermann, um pintor desempregado e uma dona de casa rabugenta. Ao entrar na nova casa, trazia escondido na mala um livro, "O Manual do Coveiro". Num momento de distração, o rapaz que enterrara seu irmão o deixara cair na neve. Foi o primeiro de vários livros que Liesel roubaria ao longo dos quatro anos seguintes.

E foram estes livros que nortearam a vida de Liesel naquele tempo, quando a Alemanha era transformada diariamente pela guerra, dando trabalho dobrado à Morte. O gosto de rouba-los deu à menina uma alcunha e uma ocupação; a sede de conhecimento deu-lhe um propósito. E as palavras que Liesel encontrou em suas páginas e destacou delas seriam mais tarde aplicadas ao contexto a sua própria vida, sempre com a assistência de Hans, acordeonista amador e amável, e Max Vanderburg, o judeu do porão, o amigo quase invisível de quem ela prometera jamais falar.

Há outros personagens fundamentais na história de Liesel, como Rudy Steiner, seu melhor amigo e o namorado que ela nunca teve, ou a mulher do prefeito, sua melhor amiga que ela demorou a perceber como tal. Mas só quem está ao seu lado sempre e testemunha a dor e a poesia da época em que Liesel Meminger teve sua vida salva diariamente pelas palavras, é a nossa narradora. Um dia todos irão conhece-la.

Mas ter a sua história contada por ela é para poucos. Tem que valer a pena."


É um livro tocante, triste e bonito, daqueles que quando termina deixa mais do que saudade.

Leiam, porque vale à pena ler.



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